" A literatura, como toda arte, é uma confissão de que a vida não basta." [Fernando Pessoa]
terça-feira, 12 de outubro de 2010
“Amar a nossa falta mesma de amar, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.” Carlos Drummond de Andrade
"Talvez o mal é que a gente pede amor o tempo todo.
Não se preocupa nunca em dar amor, sem esperar reciprocidade. (...) A gente tá se perdendo todos os dias, pedindo pra pessoas erradas. Mas o negócio é procurar.A gente não se recusar a se entregar a qualquer tipo de amor ou de entrega.Eu nunca vi por que evitar a fossa.Se a fossa veio é porque ela tinha que vir, o negócio é viver ela e tentar esgotar ela. A gente, quando tenta analisar qualquer problema, sempre vai aprofundando, aprofundando, até que chega nesse fundo que é amor sempre. (...)A gente sempre procura um amor que dure o mais possível. Procura, procura, talvez tu aches. Pra mim é horrível eu aceitar o fato de que eu tô em disponibilidade afetiva.Esse espaço branco entre dois encontros pode esmagar completamente uma pessoa.Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai einventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não agüenta o fato de estar sozinho."
Caio Fernando Abreu
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Desengano
Não trago comigo planos
Trago apenas desenganos
De enganos que a vida me causou
Atordoada, sigo lembrando de cada fato
De cada ato que me desenganou
A vida pelo menos pra mim
Era um lugar bom pra se viver
Vi o amor como algo bom de se sentir
Vi que alguém realmente podia amar
Mas um certo dia, senti coisas estranhas
E quando dei por mim, estava a chorar
Meu coração ficou inundado de tantas lágrimas
E me apertava o peito causando uma enorme dor
Eu estava triste e só, a sofrer pela vida
E por alguém que não podia amar
A racionalidade foi a doença incurável
que o desengano em mim causou.
(Ingrid Barbarioli)
Trago apenas desenganos
De enganos que a vida me causou
Atordoada, sigo lembrando de cada fato
De cada ato que me desenganou
A vida pelo menos pra mim
Era um lugar bom pra se viver
Vi o amor como algo bom de se sentir
Vi que alguém realmente podia amar
Mas um certo dia, senti coisas estranhas
E quando dei por mim, estava a chorar
Meu coração ficou inundado de tantas lágrimas
E me apertava o peito causando uma enorme dor
Eu estava triste e só, a sofrer pela vida
E por alguém que não podia amar
A racionalidade foi a doença incurável
que o desengano em mim causou.
(Ingrid Barbarioli)
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