segunda-feira, 18 de maio de 2015

A construção da desconstrução...

E o mesmo que constrói, destrói.  E o que resta?  Resta um oco, um vazio, uma ausência, um sentimento de frustação!
Um vazio do que nunca foi preenchido, uma ausência do que nunca esteve presente, um sentimento que nunca era entendido!
Aquilo que é destruído não deveria simplesmente ser esquecido? Se destruído está, gostaria de entender tamanha presentificacão.  Sim, te fiz existir durante um tempo, consegui  a sua presença na sua ausência. Por mais paradoxal que isso possa parecer,  no fundo eu me contentava com o "mundo" que criei. Tentei acreditar em tudo, tentei desconstruir a minha intuição, e por essa desconstrução paguei e pago um preço bem alto. Primeiramente o preço da alienação, depois o preço do descontrole. É incrível,  a desconstrução pode construir mundos, paredões e armaduras impenetráveis. A desconstrução constrói medos, pensamentos, traumas. 
Aaaah os traumas,  quem me dera se fossem apenas traumas. Eles são muito mais do que isso, são o descontrole de controla-los,  ao qual estou sentenciada. 
Punição, dor, descontrole, desconstrução, medo, raiva, tudo isso
limita meu ser na arte de existir, se é que existo!

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